14 de nov. de 2008

“Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi,
o tipo de casa em que morei,
quanto tinha depositado no banco,
nem que roupas vesti.
Mas o mundo pode ser um pouco melhor
porque eu fui importante
na vida de uma criança.”

Autor desconhecido.

Samba Lelê

Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas
Samba , samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá (BIS)
Ó Morena bonita,
Como é que se namora ?
Põe o lencinho no bolso
Deixa a pontinha de fora
Ó Morena bonita
Como é que se casa
Põe o véu na cabeça
Depois dá o fora de casa
Ó Morena bonita
Como é que cozinha
Bota a panela no fogo
Vai conversar com a vizinha
Ó Morena bonita
Onde é que você mora
Moro na Praia Formosa
Digo adeus e vou embora

Pirulito que Bate-Bate

Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu

Fui no Tororó

Fui no Tororó beber água não achei
Achei linda Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada
Oh ! Dona Maria,Oh ! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha !Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar !Por que eu tenho o Pedro
Para ser o meu par !

Ciranda Cirandinha

Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia voltaVolta e meia vamos dar
O Anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Por isso dona Rosa
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá se embora

Capelinha de Melão

Capelinha de Melão é de São João
É de Cravo é de Rosa é de Manjericão
São João está dormindo
Não acorda não !
Acordai, acordai, acordai, João !

Peixe Vivo

Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Nesta Rua

Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem
Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar

Terezinha de Jesus

Terezinha de Jesus deu uma queda
Foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão
Oprimeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão
Terezinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração
Dá laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço

Balaio

Eu queria se balaio, balaio eu queria ser
Pra ficar dependurado, na cintura de “ocê”
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno, não quero balaio não
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão.

O sapo não lava o pé

O sapo não lava o pé
Ia passando
Numa pinguelinha
Meu chinelinho
Caiu do pé
Os peixinhos reclamaram:
Que cheirinho de chulé
O sapo não lava o pé
Não lava porque não querele mora lá na lagoa
Não lava o pé
Porque não quer
Mas que chulé !!

Pombinha Branca

Pombinha branca
Que está fazendo
Lavando a roupa
Pro casamento
Vou me lavar
Vou me secar
Vou na janela
Pra namorar
Passou um moço
De terno branco
Chapéu de lado
Seu namorado
Mandei entrar
Mandei sentar
Cuspiu no chão
Limpa aiSeu
Porcalhão!
Tenha mais educação.

10 de nov. de 2008

As Cruzadas em uma Música

Professores de História,
Ei aí, uma bela surpresa!!
Uma música para trabalhar as "cruzadas".
Relato: Jorge Alberto


Há muito tempo, antes de inventaram essa tal de interdisciplinaridade, eu já fazia uso de conceitos de outras matérias em minhas aulas.

Sempre acreditei que tanto a Literatura, quanto a Arte e a Música são fundamentais para que uma verdadeira aula de História possa vir a interessar aos alunos e nós, acreditem, termos mais motivos e motivações para que o nosso trabalho seja feito a contento. Lógico que eu não me limitava a estes campos do conhecimento e, dependendo do tema da aula, eu poderia falar sobre Geometria ou um pouco de Física. Na verdade, eu me divertia bastante fazendo isso. Portanto, quando a aula fosse sobre a Idade Média e alguns de seus aspectos, como As Cruzadas, eu fazia uso da música Agnus Sei (na voz de Elis Regina), da dupla Bosco & Blanc. Abaixo, eu mostro a letra para que você possa entender os motivos pelos quais esta composição era utilizada.

Faces sob o sol, os olhos na cruz
Os heróis do bem prosseguem na brisa na manhã
Vão levar ao reino dos minaretes
A paz na ponta dos arietes
A conversão para os infiéis
Para trás ficou a marca da cruz
Na fumaça negra vinda na brisa da manhã
Ah, como é difícil tornar-se herói
Só quem tentou sabe como dói
Vencer Satã só com orações
Á andá pa Catarandá que Deus tudo vê
Á andá pa Catarandá que Deus tudo vê
Á anda, ê hora, ê manda, ê mata,
Responderei não!
Dominus dominium juros além
Todos esses anos agnus sei que sou também
Mas ovelha negra me desgarrei
O meu pastor não sabe que eu sei
Da arma oculta na sua mão
Meu profano amor eu prefiro assimá nudez sem véus diante da Santa-Inquisição
Ah, o tribunal não recordará
Dos fugitivos de Shangri-Lá
O tempo vence toda a ilusão.

Daqui em diante, seguem as explicações para o desenvolvimento da aula.
A princípio é necessário situar os alunos no tempo, isto é, explicar o que foi a Idade Média mesmo que em termos gerais, onde deve constar a estratificação social (Clero, Nobreza e povo), o feudalismo em si, a diferença entre servidão e escravidão e a predominância da religião no aspecto ideológico geral. Antes mesmo de apresentar a música, numa aula anterior, eu sempre passava o filme “O Exército Brancaleone”, para que os alunos pudessem visualizar o gestual, as roupas, a alimentação, a ordem e o ideal de cavalaria; bem como a questão das Cruzadas, que tão bem são apresentadas neste filme e, melhor ainda, em uma forma lúdica.
Ainda antes da apresentação era feito um histórico geral das Cruzadas, informando que foi um movimento não apenas religioso (pano de fundo), mas geopolítico, onde os cristãos ocidentais procuravam conquistar terras e riquezas no Oriente Médio, tendo como motivação ideológica a libertação da cidade sagrada de Jerusalém, que naquele momento estava em mãos muçulmanas. A primeira cruzada data do século XI, mais precisamente 1096 e prosseguiu em várias ondas até meados do século XV. Houve várias cruzadas, como a Cruzada das Crianças, por exemplo.
Ao apresentar a música, praticamente eu explicava a etimologia de algumas palavras. Na verdade, a letra e a música podem até mesmo ser encenadas. Eu diria que poderia ser feita uma pequena dramatização do texto. Por exemplo, a frase “Faces sob o sol, os olhos na cruz”, mostra a determinação dos cruzados em sua missão.

Em “Vão levar ao reino dos minaretes a paz na ponta dos aríetes. A conversão para os infiéis”, há um prato cheio. Vejamos: Minarete (explicar o que é – um símbolo (torre) do islamismo, onde os muçulmanos são convocados por cânticos a orar). Depois a palavra ARIETE (Instrumento de guerra utilizado para invadir fortificações e portões) é explicada com seu sentido etimológico, derivando de Ares ou Áries (carneiro). Não era necessariamente a forma de um carneiro que havia em uma extremidade, mas o instrumento de guerra tomou este sentido devido os carneiros baterem as cabeças contra seus adversários. Conseqüentemente, os infiéis muçulmanos, seriam derrotados e a fé cristã prevaleceria.
Em “Ah, como é difícil tornar-se herói. Só quem tentou sabe como dói. Vencer Satã só com orações”. É muito claro que foi necessário “pegar em armas” para que a fé cristã fosse levada aos infiéis e assim, ao combatê-los, quando da morte de um cristão, o reino dos céus estaria com sua vaga reservada para esta alma, que lutou até a morte contra o inimigo da fé e também contra o demônio. No caso da letra da música, parece mais que é uma luta contra os demônios interiores, quando a ordem era matar o infiel e o cruzado se nega “Ê anda, ê hora, ê manda, ê mata, responderei não!”
Em “Dominus dominium juros além”, podemos ver que a palavra Dominus significa Senhor, que tanto pode ser um senhor feudal ou Deus. Neste ponto eu aproveitava para falar do conceito de vassalagem e suserania. Dominus dominium tem um sentido de poder total sobre alguém que se submete como vassalo a um suserano que o protegerá. Havia todo um cerimonial para a “homenagem” e a “investidura”. Os “juros além”, eu aproveitava para falar que a conta seria paga no céu, de acordo com as “boas ações” praticadas pelos fiéis, e também falava sobre o pecado da usura, já puxando um gancho para nas aulas seguintes, falar sobre a Reforma.
A citação à Inquisição mostra bem a hipocrisia em que esta instituição estava fundamentada. Novamente era explicado o conceito e as formas pelas quais a Inquisição fazia valer os preceitos cristãos.
E o tribunal que se esquece de quem fugiu do Paraíso (Shangri-Lá) é a memória que se perde como o tempo e a ilusão de ser herói para alcançar a glória numa vida celestial.
Considerações finais
Aqui cabe uma observação. Nunca descobri o significado para “Catarandá”. Cheguei a encontrar em um texto, em italiano, a menção a esta palavra, mas como se fosse um sobrenome. Pode ser que seja uma onomatopéia inventada pelo Aldir.
Uma outra observação: como os tempos eram da Ditadura, acredito que haja um tanto de metáforas contidas na letra como uma forma de luta contra a opressão.



Fonte: http://recantodaspalavras.wordpress.com/2008/05/22/as-cruzadas-em-uma-msica-para-usar-em-sala-de-aula/

Música e Ciências

Andrea Barreto M. da Poça

Aqui está um excelente jeito de reunir as duas coisas : Ciências e Música.
Use essa música do “Rei Leão”( Disney) para explicar e trabalhar o Ciclo Vital, e ,as diferenças entre os seres vivos e o que não está vivo!
Leve a música para sala ou o filme para colocar para os alunos e depois converse com eles.
Quem não está lembrado da música “O Ciclo da Vida “aqui tem a letra e o vídeo.
Divirta-se !

O Ciclo da Vida ( Disney)

Desde o dia em que ao mundo chegamos
Caminhamos ao rumo do sol
Há mais coisas pra ver
Mais que a imaginação
Muito mais pro tempo permitir
São tantos caminhos pra se seguir
E lugares pra se descobrir
E o sol a girar sobre o azul deste céu
Nos mantem esse rio a fluir
É o ciclo sem fim
Que nos guiará
Na dor e emoção
Pela fé e o amor
Até encontrar o nosso caminho
Neste ciclo
Neste ciclo sem fim.
Uma outra idéia é conseguir a mesma letra em Inglês e fazer uma interdisciplinaridade .

Música nas aulas de História

Prof. Sérgio Dente

Já faz um bom tempo que trabalho com música em sala de aula. É necessário frisar que a música relata uma história romanceada e através dela podemos fazer com que os nossos alunos se motivem mais para o estudo da História.
No início eu trabalhava com a música utilizando-a como elemento secundário, em outras palavras, a música era analisada e discutida após a leitura de um texto ou uma aula expositiva sobre um tema histórico. Com o passar do tempo percebi que essa estratégia poderia ser usada como forma de produção de conhecimento histórico e assim passei a trabalhar com a letra da música antes de apresentar os temas.
O material é imenso e podemos analisar os acontecimentos históricos dando a música antes da apresentação dos temas. Toda os ritmos podem ser trabalhados e toda música é histórica.
Tive essa experiência em uma turma de 8ª série analisando a Ditadura Militar Brasileira de 1964. Em princípio contextualizamos todo o período mostrando a época, os costumes e a situação política e econômica .
Partindo dessa contextualização os alunos já faziam uma idéia geral de como era o Brasil no início da década de sessenta. Após essa etapa eu entrava com todas as músicas numa ordem cronólogica. Ex: Alegria, Alegria de Caetano Veloso provocou muitas discussões, principalmente sobre os costumes e preconceitos do Brasil naqueles anos. Depois ia trabalhando com as demais canções até concluir o tema com a realização da campanha das Diretas-Já em 1984.
O meu esboço de projeto foi trabalhado com música e história oral. Os alunos recolheram depoimentos de pessoas que viveram no período acerca da situação econômica, política, social e cultural. Tais relatos partiam das mais diversas esferas da comunidade em que eles moravam. As entrevistas eram dadas por professores, trabalhadores, donas de casas, artistas, religiosos, políticos , sindicalistas e militares.
Um momento em que eu jamais esquecerei dessa experiência foi quando a sala ouviu a música Caminhando de Geraldo Vandre e uma aluna no fundo da sala perguntou: Professor por que essa música é tão triste se algumas das pessoas que entrevistei falaram muito bem daquela época? Surgiu, assim a oportunidade de discutir o "milagre econômico"da década de setenta. Todos os colegas sabem que no "milagre econômico", apenas as grandes capitais foram beneficiadas, esquecendo-se totalmente do Nordeste e das demais áreas rurais do Brasil. As entrevistas coletadas por essa aluna era na maioria de pessoas que viviam nas grandes capitais quando do surgimento da ditadura militar.
Em outros momentos trabalhei com letras de músicas que constituiam a história. Ex: Asa Branca de Luís Gonzaga e Humberto Teixeira, mostrando o desencanto do homem nordestino durante a seca. Em seguida continuava com a música Sampa de Caetano Veloso destacando a chegada do migrante a São Paulo. Continuando ainda complementava com "Cidadão" de Zé Geraldo, música forte que aborda o preconceito e a discriminação dos nordestinos nas grandes cidades.
Acho necessário também que o professor tenha algum conhecimento de técnicas musicais como saber o que é uma partitura musical, uma nota e etc. Porque se ficarmos apenas na análise da letra o nosso trabalho fica muito restrito.
A experiência foi enriquecedora e fiquei motivado a dar vôos mais altos trabalhando com músicas de um nível mais erudito. Por enquanto estou fazendo algumas experiências tentando estabelecer algumas idéias.
A questão iconográfica também é um bom mecanismo para se trabalhar com interpretações de músicas. Os alunos expressam o entendimento da música através de desenhos.
As músicas devem ser escolhidas de acordo com a classe social dos alunos. Aquí em Diadema na cidade onde moro trabalho muito com rap como Racionais MC, Consciência Humana e outros. Acho que a música é uma importante estratégia para motivar os alunos em sala de aula.
Em nível de promover uma aula mais interessante e descontráida acho que atingi o objetivo. Essa foi a minha experiência.
Atualmente estou me dedicando ao uso da televisão em sala de aula. Mas aí será outra experiência. Qualquer contribuição dos colegas para enriquecer mais ainda o trabalho com música será muito bem recebida.
Um abraço a todos e contínuo acreditando que a chave da porta que irá liberta o ser humano será a educação.

Fonte:http://www.eduk.com.br/?q=node/115

8 de nov. de 2008

Trilha Sonora

Distribuir uma ficha com algumas questões para que os alunos possam fazer a leitura da música.
Ler a ficha com eles explicando que, enquanto a música estiver tocando, eles irão responder às questões da ficha (o tempo que terão é o mesmo da música).
Socialização das respostas.
Distribuir a letra da música.
Tocar a música para que todos cantem juntos.
Ficha – Atividade: Trilha sonora
1 - Dê dois adjetivos para essa música. ___________________________________________________
2 - Se a música fosse de um filme, qual seria? ___________________________________________________
3 - Sobre o que seria o filme? ___________________________________________________
4 - Onde a história se passaria? ___________________________________________________
5 - Quais seriam os personagens? ___________________________________________________
6 - Como terminaria o filme? ___________________________________________________

Fonte:http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=1300

7 de nov. de 2008

Sabemos Cantar o Hino Nacional?

No site Correio Musical, encontrei informações importantes sobre Hino Nacional Brasileiro. Lá você encontrará dados sobre os autores, sobre a história da criação do hino, erro freqüentes na letra e também na melodia.



Correio Musical